Como perdi o melhor funcionário de minha equipe…

por | 12 jun 2017 | Gestão Empresarial

Todos nós queremos um colaborador que venha para a empresa com vontade de fazer parte da equipe. Um profissional que queira crescer e que saiba que, para isso, a empresa precisa crescer junto. Eu tive. Mas errei, e permiti que ele fosse embora. Saiba como perdi o melhor funcionário da minha empresa.

Quando nos deparamos com um profissional cheio de vícios, frustrado e que claramente chega até nós apenas buscando um salário, sabemos que isso não vai terminar bem. Às vezes, podemos reverter a situação. Mas, na maioria delas, esse não será o funcionário que vai trabalhar para fazer a empresa crescer.

Eu nunca quis esse funcionário. Contratei muitos deles, mas nunca quis. Você não o quer, também.

Quem era Rogério?

Rogério era o melhor funcionário da minha equipe. Dedicado, fazia jus ao clichê de vestir a camisa da empresa. Tratava o ambiente de trabalho como se fosse sua própria casa (e quase era, mesmo). Além disso, era sempre muito pró-ativo e gostava de dar ideias para aprimorar processos. Tomava os desafios para si. Ele não era gestor mas o seu grau de envolvimento com a empresa, claramente, permitia que qualquer um se enganasse ao afirmar sua posição na companhia.

Rogério tinha o frescor do profissional que acabou de chegar ao mercado de trabalho. Foi um erro nunca tê-lo promovido.   


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Aqui estão cinco coisas que compreendi ao perder Rogério:

1 – Compreendi que a estrutura de chefia verticalizada deixa os trabalhadores infelizes. Claro que ordem é importante, mas valorizar a geração de ideias e dar liberdade para que sejam executadas é fundamental para que metas sejam alcançadas.

2 – Às vezes, pecamos pelo excesso de demanda. Todos estão passíveis de sofrer com o estresse, mas o excesso de trabalho suga – físico e emocionalmente. Os mais capazes e mais comprometidos ficam mais sobrecarregados pela tendência natural de abraçar para si muitos desafios ao mesmo tempo. Até nas situações em que são reconhecidos pela pró-atividade, o cansaço… Ele existe e é real. Todos precisam ter um tempo para si mesmos.

3 – Nenhuma pessoa consegue trabalhar motivada quando há falta de propósito. É muito frustrante quando o trabalhador se depara com uma empresa que tem uma excelente filosofia mas que não consegue traduzir isso em planejamento estratégico viável para tornar tudo real. Todos gostam do sentimento de estar trabalhando por um bem maior.

4 – Não tive preocupação em montar um plano de carreira e isso foi um erro. Para alguns de nós, pode parecer vaidade. Mas nenhum trabalhador gosta de pensar que em cinco ou dez anos estará na mesma posição profissional. Ele pensará que estagnou.  

5 – Não me preocupei em reconhecer o trabalho de Rogério. Eu deveria tê-lo feito saber que era  melhor colaborador da equipe. Poderia ser oferecendo recompensa em dinheiro e, mesmo na época em que estava com orçamento limitado, arrependo-me de não ter feito elogios ao trabalho e dados incentivos ao seu trabalho: coisas que são gratuitas.


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